Aleluia
…
Dúvida? Não, mas luz, realidade,
E sonho que na luta amadurece:
O de tornar maior esta cidade
Eis o desejo que traduz a prece.
Só quem não sente o ardor da juventude poderá vê-la de olhos descuidados,
Porto - palavra exacta, nunca ilude
Renasce nela a ala dos namorados.
…
Pedro Homem de Mello
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
''Como Sou''
Sou brumas de calmarias
embaladas em melodias,
diáfanas esperanças
nas mãos que me afagam
Transgrido normas,
quebro paradigmas
sou açoite do tempo,
prece dos arrependidos
Silencio a alma
nas asas de cada instante,
sou fruto da descrença,
poder da indiferença,
caminhos itinerantes
Realizo travessias
coloridas de venturas,
acalentando a magia
tal dores do pensamento
nos sabores de muitas lágrimas.
Conceição Bentes
Sou brumas de calmarias
embaladas em melodias,
diáfanas esperanças
nas mãos que me afagam
Transgrido normas,
quebro paradigmas
sou açoite do tempo,
prece dos arrependidos
Silencio a alma
nas asas de cada instante,
sou fruto da descrença,
poder da indiferença,
caminhos itinerantes
Realizo travessias
coloridas de venturas,
acalentando a magia
tal dores do pensamento
nos sabores de muitas lágrimas.
Conceição Bentes
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
''Baile de máscaras''
O cetim rodeia o decote,
a roda da saia juntada
sobre a perna, elegantemente, cruzada.
Acidez mal disfarçada.
Na bolsa trancada,
três batons,
por via das dúvidas.
E por via crucis,
o comprimido calmante.
Só e nublada,
ei-la "alegre"
na festa do seu desamparo.
Elizabeth Gontijo
(serigrafia-1984)
O cetim rodeia o decote,
a roda da saia juntada
sobre a perna, elegantemente, cruzada.
Acidez mal disfarçada.
Na bolsa trancada,
três batons,
por via das dúvidas.
E por via crucis,
o comprimido calmante.
Só e nublada,
ei-la "alegre"
na festa do seu desamparo.
Elizabeth Gontijo
(serigrafia-1984)
A BAILARINA
Caminha na ponta dos pés
a bailarina,
como se o circo fosse feito
de neblina:
Vai bailar a bailarina,
vai voar a bailarina
e é tão fina, tão fina...
vira vento a bailarina,
vira nuvem, vira ilha,
e num último salto
ilumina o palco,
transformando o silêncio
em maravilha.
ROSEANA MURRAY
(estudo para acrilico-1983)
Caminha na ponta dos pés
a bailarina,
como se o circo fosse feito
de neblina:
Vai bailar a bailarina,
vai voar a bailarina
e é tão fina, tão fina...
vira vento a bailarina,
vira nuvem, vira ilha,
e num último salto
ilumina o palco,
transformando o silêncio
em maravilha.
ROSEANA MURRAY
(estudo para acrilico-1983)
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