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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Aleluia


Dúvida? Não, mas luz, realidade,
E sonho que na luta amadurece:
O de tornar maior esta cidade
Eis o desejo que traduz a prece.
Só quem não sente o ardor da juventude poderá vê-la de olhos descuidados,
Porto - palavra exacta, nunca ilude
Renasce nela a ala dos namorados.


Pedro Homem de Mello



terça-feira, 10 de setembro de 2013

''Como Sou''

Sou brumas de calmarias
embaladas em melodias,
diáfanas esperanças
nas mãos que me afagam

Transgrido normas,
quebro paradigmas
sou açoite do tempo,
prece dos arrependidos

Silencio a alma
nas asas de cada instante,
sou fruto da descrença,
poder da indiferença,
caminhos itinerantes

Realizo travessias
coloridas de venturas,
acalentando a magia
tal dores do pensamento
nos sabores de muitas lágrimas.

Conceição Bentes



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Canção de Viana

Eu sou de Viana cidade.
Eu sou de Viana que é vila.
Sou de Viana e sou da aldeia 
Sou do monte e sou do mar.
A minha terra é Viana!
Quem diz Viana, diz Cerveira,
Quem diz Cerveira, diz Arga…
-Só dou o nome de terra
Onde o da minha chegar!

Pedro Homem de Melo
(serigrafia/1985)



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Paisagens se vão
Carregadas pelos ventos fortes
Que o tempo nos impõe...
Corredores de imagens
Que vida afora
Se formam como quadros na parede

Maria Regina de Sousa


Rua de S.João-Caminha (Serigrafia/86)



''Baile de máscaras'' 

O cetim rodeia o decote,
a roda da saia juntada
sobre a perna, elegantemente, cruzada.
Acidez mal disfarçada.
Na bolsa trancada,
três batons,
por via das dúvidas.
E por via crucis,
o comprimido calmante.

Só e nublada,
ei-la "alegre"
na festa do seu desamparo.

Elizabeth Gontijo

(serigrafia-1984)



As flores e as cores 
A natureza viva que se diz morta
O jarro cheio de esperança
A amargura do limão 
a vida, a terra e o chão!

Gelfa, 1984


A BAILARINA

Caminha na ponta dos pés
a bailarina,
como se o circo fosse feito
de neblina:
Vai bailar a bailarina,
vai voar a bailarina
e é tão fina, tão fina...
vira vento a bailarina,
vira nuvem, vira ilha,
e num último salto
ilumina o palco,
transformando o silêncio
em maravilha.

ROSEANA MURRAY

(estudo para acrilico-1983)



É preciso correr riscos,
seguir certos caminhos e abandonar outros.
Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo!...
.
[Paulo Coelho]